Se você encontrou no mundo empreendedor um caminho possível para o seu futuro, mas não sabe por onde iniciar sua aventura no universo das empresas startups, nós vamos te ajudar! Esse artigo tem a intenção de sanar a maioria das dúvidas que você pode ter antes de dar o primeiro passo.
Empresas Startups: tendência e oportunidade
Tenho certeza que se você chegou até aqui é porque tem um diferencial: você é criativo e possivelmente tem projetos para melhorar o mundo. Isso que diferencia o empreendedor das outras pessoas: o brilho no olhar.
Tirar uma ideia de negócio do papel exige coragem, porém também traz grandes oportunidades de realização e reconhecimento. Não se prenda muito a desenhar o modelo perfeito e sim procure se informar sempre e agir da melhor forma. A jornada empreendedora se faz principalmente durante o caminho.
Separamos abaixo alguns pontos que ainda podem gerar dúvidas para te ajudar a começar. Confira!
O que são empresas startups?
Essa definição já foi muito discutida e ainda não é totalmente clara para algumas pessoas. Durante um tempo, acreditava-se que o termo startup significava dizer sobre uma empresa em início de funcionamento.
Posteriormente, que dizia respeito a “empresas da internet”, geralmente no ramo de tecnologia, que possuem baixos custos e são altamente escaláveis. Atualmente, o que se aceita melhor é a definição relativa ao enorme grau de incerteza do ramo.
Isto é, empresas startups são um empreendimento em que um determinado grupo de pessoas está realizando, à procura de um modelo com grande possibilidade de lucro, que seja renovável e que traga inovação.
Desta forma, é imprescindível que, ao estar à frente de empresas startups, o realizador não tenha medo do desconhecido. Pelo contrário, entenda que quanto mais longe você conseguir extrapolar em ideias e ao mesmo tempo saber colocá-las em prática, maiores serão as chances de impacto do seu negócio e consequentemente de ganhos.
É importante ressaltar que, depois de atingido determinado patamar, a empresa deve atualizar a sua estrutura para que não morra de forma prematura e consiga continuar lucrando e inovando.
Quais são suas características principais?
Ao contrário do que acontecia no mercado tradicional, que quando um empresário tinha uma grande ideia ele investia tempo e dinheiro na elaboração de um plano de negócios, atualmente o que acontece é a criação de um modelo. Qual a diferença?
O modelo propõe que um objetivo deve ser testado o quanto antes. Isto é, já que o erro é inerente à atividade empreendedora, o mais vantajoso é colocá-lo à prova do mercado prontamente para que se descubra o melhor caminho, com menor gastos de recursos como tempo, expectativas, dinheiro etc.
Esse conceito surgiu a partir do autor e empreendedor norte-americano Eric Ries, com o nome de Startup Enxuta (Lean Startup). A proposta que ele traz no livro é a criação de um MVP (minimum viable product) que será posto à venda com o intuito de ser validado e aprimorado.
Por isso é chamado de “modelo” pois remete à modelagem, o que na prática que dizer que, ao testar as possibilidades o negócio vai criando sua melhor forma.
O MVP nada mais é do que um produto rudimentar da sua ideia, que mesmo que não possua todas as funcionalidade que poderia, consegue centralizar o intuito principal.
Como citamos, além dessa característica, uma startup deve ser inovadora, possuir a capacidade de entregar novamente o mesmo valor (ser escalável) e gerar lucro (ser rentável). Não necessariamente ela precisa ser uma empresa nascida no meio digital, mas é o mais comum de achar devido aos baixos custos envolvidos nesse processo.
Como funciona esse mercado no Brasil?
O termo “startup” só começou a ser mais popular em nosso país em 2011. Desde então, vários projetos ganharam notoriedade e têm crescido exponencialmente, mesmo no período de crise política e econômica em que estamos passando.
A recessão contribuiu para a mudança de um perfil do empreendedor de oportunidade para o de necessidade, isto é, a maioria das pessoas investem em negócios próprios por falta de opção de emprego e não por buscar oportunidades inovadoras.
Segunda a última pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor) divulgada pelo SEBRAE, entre 2005 e 2015, a taxa geral de empreendedores subiu de 21% para 39% — quase o dobro. Fato esse que reflete a consolidação desse mercado como opção ao emprego formal, além de contribuir fortemente para o reaquecimento da atividade econômica no Brasil.
Os setores que mais recebem investimentos de capital, são o de serviços seguido por comércio, indústria e agronegócios.
Mas dentre as principais cidades brasileiras com pólos fortes nesse segmento, estão São Paulo (a 13º do mundo), Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
A capital mineira, inclusive, tem se tornado conhecida pelo San Pedro Valley, uma comunidade com mais de 300 empresas startups que se uniram com o intuito de formar um ecossistema forte que possa criar oportunidades e troca de experiências — assim como acontece no Vale do Silício, na Califórnia.
Você conhece essas empresas de sucesso?
Uma das boas formas de iniciar sua jornada é a partir do estudo de caso de empreendimentos que se tornaram um sucesso, isto é, os cases. Certamente você, como usuário, já ouvir falar de algum desses nomes e até utilizou seus respectivos serviços, e nem imaginou que eles começaram como uma startup.
Confira alguns exemplos que podem te inspirar:
Uber: a empresa foi fundada em março de 2009 nos Estados Unidos e trouxe a ideia de que, a partir de um aplicativo, qualquer um que precise se deslocar nas cidades de forma segura e prática pode solicitar o serviço em instantes. Toda a polêmica que temos acompanhado relacionada ao app reflete o tamanho do impacto gerado por sua inovação. Esse modelo de negócio tem deixado em crise a maneira como pensamos o transporte público hoje;
Facebook: o modelo criado por Mark Zuckerberg, hoje um dos principais mentores da área, possui mais de 2 milhões de usuários em todo o mundo. Sua grande inovação aconteceu em nossa forma de nos relacionar e se informar, que foi muito impactada. O projeto surgiu nos corredores da Universidade de Harvard, a partir de uma ideia que alguns estudantes tiveram de criar um sistema que unisse os estudantes da instituição;
Google: a companhia se destacou, à princípio, como o maior buscador online da internet. Sua missão inicial ficou conhecida com o slogan “don’t be evil” (não seja mau), pois tinha como objetivo organizar toda a informação mundial de forma inteligente e útil. Atualmente, ela é uma empresa mundial e possui mais de 1 milhão de servidores. Com o tempo, o buscador foi se tornando apenas um de seus produtos, que hoje inclui também o navegador “google chrome”, a rede social “google+”, o servidor de emails gratuitos “gmail” etc.
Como abrir a sua startup sem ter muito capital?
Essa é uma preocupação que certamente atinge a maioria dos empreendedores de primeira viagem. Mas, a verdade é que, abrir uma startup não tem muito a ver com o dinheiro inicial, mas sim em executar ideias de maneira acertada. Mais valioso do que possuir uma ideia brilhante, inclusive. Portanto, corra atrás de ferramentas e informações com foco na realização.
Aliás, essa é um dos grandes baratos de empreender: Saber transformar algo que antes não tinha nenhum valor de mercado em dinheiro. E para isso, não necessariamente você precisa fazer grandes investimentos financeiros, mas antes de tudo, contatos, troca de experiências, permutas etc.
Além do mais, é sempre mais vantajoso seguir construindo sozinho o valor do seu negócio, o tempo máximo que conseguir, do que possuir investidores logo no início.
Se a sua ideia for realmente rentável e você estiver no início do desenvolvimento, o preço que você vai receber posteriormente por ter vendido sua ideia para outros aplicarem, será bem menor do que ela realmente valerá no mercado.
Quais dicas são indispensáveis para o sucesso?
Como citamos, a primeira grande dica é ter foco na execução. Mas para isso, você deve encontrar antes um nicho de mercado que você possa se apaixonar e não porque os outros estão apostando. Lembre-se: empreender é caminhar por vias desconhecidas e inovadoras. Quanto mais coragem você tiver de fazer o diferente, mais chances de colher grandes frutos.
Outro ponto importante é sobre o momento de planejamento. Tente delinear alguns caminhos, mas não se prenda demais em realizar apenas o que estava previsto.
O plano de negócios existe como um guia, para dar um direcionamento, não uma certeza. Com o tempo, você vai perceber, por exemplo, que seu produto final é bem diferente de como você imaginou que seria na primeira vez.
Esses foram alguns dos tópicos que podem ter passado pela sua mente antes de abrir uma startup.
Procure buscar o máximo de conhecimento sobre a área que deseja atuar, se especialize, procure outros empreendedores no setor, troque experiências e não deixe nunca de ter foco nas pessoas. Agindo assim, as chances de você descobrir qual o melhor caminho serão grandes! Boa sorte!
Fonte: Saia do Lugar
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